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A Borboleta Verde

O blog de uma formadora de profissão e de uma "passeadora" nos tempos livres que, com o seu tripé em punho, te inspira a conhecer Portugal e arredores.

Cabo Espichel e o sentimento de finitude!

Desde criança que não voltava ao Cabo Espichel. Fazia parte da nossa romaria de domingo, especialmente quando a família de França vinha cá de férias, mas eventualmente, com o tempo, deixámos de ir para esses lados.

Tinha-me esquecido como é um espaço bonito!

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Este conjunto arquitectónico que vêem nas fotos, faz parte do Santuário Nossa Senhora do Cabo, cuja história remonta a meados do século XIV, com uma pequena ermida construída para guardar a imagem da Virgem. Somente no século XVIII foram construídas a igreja e estas casas que são hospedarias, para todos os peregrinos que rumavam ao santuário.

A lenda conta que dois peregrinos viram Nossa Senhora sobre sua jumentinha, e que esta subira pela rocha acima, e que ao subir ia firmando as mãos, e os pés na mesma rocha, deixando impressos nela os vestígios das mãos, e pés"  1

Essas marcas deixadas na rocha são, na realidade, pegadas de dinossauros do período Jurássico, no local conhecido como Pedra Mua. Viajavam em manada, composta por elementos mais velhos e mais novos.

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O imponente farol do Cabo Espichel existe desde 1430, com a instalação de um pequeno farolim pela irmandada de Nossa Senhora do Cabo. O actual foi inaugurado em 1790. Inicialmente alimentado a azeite, foi posteriormente alimentado por vapor de petróleo em 1886 e só a partir de 1926 por elecricidade

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Fotos tiradas por mim.

Vestido: C&A

Chapéu: Parfois

Bijuteria: GataPreta Artesanato

Local: Cabo Espichel

 

 

1 - SANTA MARIA, Frei Agostinho de - Santuário Mariano, E Historia das Imagens de Nossa Senhora, etc., Tomo II, Livro I, Tít. VIII, Lisboa, Of. António Pedrozo Galrão, 1707 a 1723